Tradicionalmente todas as profissões vinculadas a áreas da saúde eram vistas com um grau elevado de prestígio social. Isso porque além de ser o nobre o fato de elasse encarregarem de envolver de cuidados outro ser humano, ainda carregavam em si remunerações bem respeitáveis. Com o passar do tempo, esse prestígio que antes era compartilhado por todos os profissionais da área da saúde foi aos poucos sendo tolhido até chegarmos ao cenário atual, onde a taxa de empregabilidade para cursos da área da saúde só atinge 100% em Medicina. Alguns ofícios como enfermagem e fisioterapia tem aos poucos seu teor de empregabilidade sendo diminuído devido a crescente saturação do mercado profissional. Um mal que alcançou também o campo da saúde bucal, e que acabou obrigando os profissionais da área a passarem verdadeiros constrangimentos quando o assunto é captar a atenção dos clientes. Para se ter uma ideia, o Brasil possui mais de 300.000 dentistas, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO). Isso corresponde, em números, há mais de 20% dos dentistas do mundo.O presidente do Sindicato dos Cirurgiões-Dentistas no Estado do Rio de Janeiro, José Roberto Gomes abordou o assunto com mais clareza no site scdrj@scdrj.org.bronde alerta os profissionais recém-formados nas áreas e também ao cidadão sobre os riscos dessa abordagem por vezes ante ética: “o Com o mercado de trabalho saturado e o crescente desemprego no setor, os cirurgiões-dentistas recém formados, são atraídos pelo canto de sereia dessas organizações que, utilizando-se das técnicas de propaganda & marketing induzem profissionais e pacientes a participarem dos “benefícios” oferecidos em forma de mercadoria, como se o tratamento odontológico fosse um mero produto de consumo expostos nas gôndolas dos supermercados...Para alcançar o máximo de venda dos seus produtos" Dando assim respaldo para a conclusão de que essas ofertas são uma prática perigosa.
Thamires Mendonça
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