Rosa Parks, não aceitou ceder seu acento do ônibus Montegomery. Martin Luther king, só queria a paz e ousou dizer, "eu tenho um sonho". Nelson Mandela decidiu que, o cárcere embora perpétuo não aprisionaria suas ideias. Atitudes simples, mas responsáveis por inspirar a luta de milhões em todo o mundo. O embate, cuja finalidade imutável era tão perceptível quanto a cor da própria pele. No Brasil na senzala, uma flor nasceu e junto com ela a esperança. A resistência fomentada pela insubmissão de zumbi dos Palmares, foi simbolicamente a base para milhares de outros comportamentos sociais que colocariam o negro em um papel de protagonismo, na literatura contudo esse protagonismo não aconteceu.De acordo com um levantamento bibliográfico recente, feito por Carlos Machado mestre em história social pela universidade de São Paulo, em seu livro Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente. Uma crescente percepção, pode ser claramente vista nos conteúdos lidos pelos acadêmicos brasileiros de nível superior, a vasta maioria dos autores são brancos. O que indica a desigualdade e aponta para um chamado preconceito intelectual.Disciplinas como matemática e astronomia se originaram a partir da África, que também foi berço para centro de estudos milenares no século 30 antes de Cristo. De acordo com o autor diversas influências africanas foram importantes para várias áreas do conhecimento, como na metalurgia, selagem, na filosofia, na engenharia, na arquitetura, e no urbanismo uma herança cultural que vem sendo descontruída socialmente pelas escolhas literárias que pautam a formação intelectual acadêmica a anos dentro do Brasil. Para Roberto Silvério Belfort, cientista social e ativista político do movimento negro do PDT essa realidade precisa ser enfrentada."Esta é mais umas das frentes de luta para a busca pela representativide no Brasil."
Thamires Mendonça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário