quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Moradores consideram inútil linha de ônibus 509 Alto Dom Bosco / Jardim Laranjeira






A circulação de veículos de pequeno porte tem sido desde de sua inauguração uma das grandes novidades dadas pela secretaria de Transporte da cidade. A circulação dos chamados micro ônibus tem facilitado o acesso de muitos moradores em alguns pontos da cidade. Os Bairros Dom Bosco e Jardim Laranjeira também receberam uma linha deste ônibus de pequeno porte por não contarem com linhas especificas. 
Diferente do Bairro Jardim Laranjeira que fica nas proximidades do bairro Cascatinha, o Dom Bosco teve o acesso de ônibus limitado por ser cheio de ruas íngremes e estreitas. Contudo, embora a iniciativa pareça positiva por parte da secretaria, o itinerário da mesma é visto com um certo espanto para a maioria dos moradores. O ex líder Comunitário Luiz Claudio Nascimento analisa o trajeto do transporte com certo receio. “Sinceramente levamos muito tempo para ter uma linha de ônibus aqui no alto do Dom Bosco, primeiro era por que que os grandes ônibus não subiam e quando finalmente resolvemos isso eles me veem com esse itinerário ridículo, é só parar para pensar. O micro vai do alto do Dom Bosco que é uma zona pobre para o Jardim Laranjeira que é uma zona de classe média alta, os moradores desses dois bairros não dividem a linha e mais, como ele não vai no centro,  tivemos que lutar muito para que pelo menos ele fosse no São Mateus para que pudesse servir de transporte para as crianças que estudam no Fernando Lobo, por que caso contrário ele andaria como anda na maioria do tempo, totalmente vazio”. A secretaria de Transporte informou que a mudança no trajeto está em análise e que uma possível alteração só será realizada a partir do próximo ano. Quando questionados sobre a inutilidade do itinerário os representantes não souberam responder. 
Por Thamires Mendonça 
 

Problemas para obter habilitação preocupa motorista




Michelle Cristiane, 40 anos, conta com perplexidade sua dificuldade para obter sua CNH. “Eu reprovei sete vezes gastei muito dinheiro, toda vez que ia fazer o teste final os examinadores colocavam uma senhora pressão eu acabava ficando nervosa e pronto não passava, minha pauta venceu 3 vezes e quando passei chorei horrores”. De acordo com dados do Dretan O custo total para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) pode custar em média R$ 3.000.Com esse valor muitas pessoas desanimam de se habilitar uma vez que o processo pode custar quase três salários mínimos levando em conta brasileiro médio. A Zutobi, plataforma educacional online de direção para motoristas, realizou uma pesquisa que constatou que o Brasil é um dos países mais difíceis de se obter a CNH A pesquisa analisa aspectos como o custo da direção, as horas mínimas para fazer o teste e exame de visão e psicotécnico.
Sabendo disso, o instrutor de auto escola Bruno de Moura Vicente fez uma live intitulada: A ansiedade no processo para obtenção da CNH. Onde ele juntamente com a psicólogas Tatiana Souza analisa meios de ajudarem os alunos a passarem pelo processo sem o dano prejudicial que pode ser causado no psicológico caso a pessoa venha obter grandes perdas financeiras na busca pela habilitação.
Por Thamires Mendonça

Vendedores ambulantes são contrários a mudança de local



Recentemente a prefeitura de Juiz de fora anunciou a realocação dos espaços ocupados pelos vendedores ambulantes que sediavam a avenida Getúlio Vargas. A realocação foi destinada para a praça Riachuelo que próxima a avenida não é considerada um local bom para venda segundo os vendedores que sabendo disso, se organizaram em diversas manifestações pelo centro da cidade. Além de pouco movimentada,  a praça também se tornou lar de um pequeno grupo de moradores e usuários de entorpecentes o que contribui para a ausência de compradores. Essa atmosfera conflitante entre prefeitura e ambulantes reacendeu os debates acerca da valorização do trabalho informal que muitas vezes pode ser o resultado de uma jornada que demanda disposição e sacrifício.Tiago Padilha de 37 anos vendedor ambulante da Rua São Sebastião conta como é viver de um trabalho incerto: “Quem vê um camelo na rua não faz ideia da via sacra que temos que enfrentar, para começar para achar mercadoria barata temos que ir no Brás, em São Paulo. Daqui até lá são 16 horas de viajem oito pra ir oito pra voltar, isso se o pinel não estourar se a polícia não para e se não formos assaltados. Mas mesmo dando tudo quando chegamos no Brás precisamos pechinchar com Bolivianos e africanos e eles são muito mal humorados, deve ser por que eles saíram do país deles. Chegamos lá uma e meia da madrugada e andamos até as 11 da manhã e quando finalmente chegamos no ônibus pra vir embora as penas já estão no pó da rabiola. E enfrentamos essa via sacra como eu disse para no fina chegar aqui e o povo pedir desconto fala sério só sendo camelô pra entender nossa luta.” Atualmente Tiago alimenta a Esperança de se formar, ele estuda administração na faculdade Estácio de Sá e gostaria de empreender formalmente.
Por Thamires Mendonça

Bairros Vila Esperança I e Vila Esperança II são perigosos para taxistas e entregadores

 






Bruno Gomes da Silva de 28 anos é estudante de Economia e para custear as despesas da faculdade ele desenvolveu o ofício de entregador. Segundo ele, o trabalho se intensificou muito durante a pandemia o que o fez fazer parte de um grupo de motoqueiros de entregadores, via WhatsApp onde se comunica
quanto aspectos como trânsito e clima das ruas de Juiz de Fora. Segundo ele é unânime a opinião do grupo, composto de mais 100 entregadores, de que entregas nos Bairros Vila Esperança I e II estão fora de cogitação. “Na Villa eu não subo.Sempre aparecem mensagens aqui no grupo dizendo que tem motoqueiros sendo assaltados lá. Vou em qualquer bairro da cidade mais lá não dá, o dinheiro da entrega não compensa o risco”.
De acordo com dados divulgados pela Polícia os bairros são rivais entre si sendo um palco para brigas de gangue e disputa de territórios, o que resulta na maioria dos homicídios da região. Além disso os locais também são os pontos de maiores ocorrências policiais da Zona Norte da cidade e consequentemente afastam os serviços de táxi e entregadores. Em 2016, Vila Esperança II obteve a 6a posição no ranking de bairros com maior número de mortes violentas entre 2011 e 2016, totalizando 16 mortes. Em 2018, foi revelado que a Cesama não envia mais leituristas nos bairros (que têm cerca de 1300 clientes) há mais de um ano, e os Correios só realizam entregas em partes do Vila Esperança II, duas vezes por semana, mas somente com escolta policial.

Dados Retirados do site da prefeitura do anuário de estatística e descrição dos centros regionais. https://www.pjf.mg.gov.br/cidade/anuario_2009/basededados/basededados.ht

Por Thamires Mendonça




 Fórum da Cultura completa 50 anos 


A Casa foi construída na década de 20 para homenagear Maria Cecília e seu futuro esposo Clóvis. Depois de um tempo - já na idade mais avançada do casal, a casa foi vendida para um comerciante de Barbacena. Durante os anos 1950, a viúva de Roque, Hercília, fez uma permuta com a Faculdade de Direito e a casa, ampliada e reformada, passa a ser a sede do curso e do gabinete do reitor da UFJF. 

Em 1971, com a mudança da Faculdade de Direito para o Campus, o lugar é convertido em espaço cultural, inaugurado em 1972, passando a abrigar um teatro, um museu e uma galeria de arte.

A secretária de cultura e lazer, Franciane Lúcia, fez algumas observações a respeito do fórum: “Esse ano o Fórum da Cultura completou 50 anos de trabalhos ininterruptos. Atualmente estamos com duas exposições. No Museu de Cultura Popular, mensalmente é realizada uma troca das exposições, que são exposições temáticas de acordo com o nosso acervo. Esse mês o tema é santos protetores, e na galeria de arte temos uma exposição do Stein que é um artista que faz grafite e desenhos".



Texto: Beatriz Ribeiro
Imagem: Beatriz Ribeiro

 Chegada do fim do ano letivo gera expectativa nos estudantes


Com a chegada do mês de dezembro e a finalização do ano letivo, muitos estudantes já estão na expectativa do que o ano de 2023 reserva academicamente. A busca por um futuro melhor e por uma vaga na universidade começa desde cedo.

O aluno Thiago Soares, do 9º ano do ensino fundamental relata: “Estou muito satisfeito por finalizar esse ano letivo, principalmente porque foi um ano de muita novidade depois da pandemia de Covid-19. Vou me formar agora no Ensino Fundamental 2 e a escola em que estudo só vai até o 9º. Eu e a minha família vamos ter que escolher uma outra escola para que eu possa iniciar o ensino médio”.


Por Beatriz Ribeiro


terça-feira, 29 de novembro de 2022

 Melhorias da iluminação da praça do bairro Nova Benfica em Juiz de fora




Localizada na região da zona norte do município, de acordo com Vanilce Naves, a secretária da Associação dos moradores de Nova Benfica, relatou que há cerca de 25 anos, os moradores próximo do local pedem uma melhoria na iluminação do bairro principalmente na praça já que apenas metade do bairro possui iluminação adequada. Atualmente foi pedido a instalação de luzes de Led e a apenas 1 ano que o serviço foi executado parcialmente.

Em relação aos assaltos, Vanilce contou que muitos pedestres foram assaltados nos horários mais tarde em que estavam chegando em suas casas depois do trabalho ou de qualquer outro compromisso em trechos onde não havia uma iluminação decente.

A secretária reforçou que após a instalação de luzes de forma regular tornou a praça mais atrativa para os moradores, inclusive levarem seus filhos à noite para brincarem, já que o local possui parquinhos e quadra de esporte.


Por Thais Aleixo


 A importância que a piscina do Parque Municipal tem com a população mais carente


Imagem acima de visita escolar na piscina do Parque Municipal. Foto retirada do perfil do instagram @parquemunicipaljf perfil oficial do local.



A cidade de Juiz de fora tem muitos projetos voltados ao público carente do município, como o programa Gente em primeiro lugar, que oferece diversas oficinas de pintura, dança, canto, e esportes para crianças e jovens principalmente. 

Nisso, o desenvolvimento do Parque Municipal no bairro Nova Califórnia, tem sido de enorme encantamento dos jovens que moram próximo ao local, já que muitos deles devido às condições financeiras nunca tiveram a chance de frequentar piscinas de clubes privados que possuem mensalidades, o fato de o espaço exigir apenas que façam uma carteirinha para aproveitar o local é bastante atrativo para o público.

Lucas, assessor do Parque Municipal perguntado sobre como tem sido a experiência das crianças e jovens frequentando o espaço e principalmente a piscina e a confiança dos pais em deixá-los no espaço relatou que, “O intuito é justamente dar acesso a todas e todos, principalmente àqueles que não tem a oportunidade de ser sócio de um clube ou ter uma piscina em casa/granja”, adicionando que, “A maior parte dos relatos vem do sentimento de gratidão e pertencimento, principalmente por terem acesso de forma gratuita, e que 100% do tempo os profissionais de educação física e salva-vidas estão dentro do complexo aquático, supervisionando toda movimentação na área. Além disso, crianças abaixo de 10 anos só podem entrar na água com os responsáveis” concluiu.


Por Thais Aleixo.





 A ansiedade de vestibulandos após realizarem as provas





O estresse que jovens e adultos têm em relação à vestibulares é desgastante. Levando em consideração que a sua saúde mental após diversas tentativas falhas ao ingressar em uma instituição de ensino não é mais uma prioridade. O que acaba desencadeando depressão, ansiedade e outros transtornos para terem a possibilidade que não é garantida de se ter um futuro profissional de sucesso, infelizmente.

O psicólogo Leonardo Vargas e que também é professor de Filosofia, atende principalmente a faixa etária que está saindo do ensino médio ou que já tenham concluído, em todo o período que estão se preparando para realizar os exames vestibulares, contou que está surpreso pela reação tão intensa e negativa que os estudantes têm tido antes e depois de fazerem os testes,e aguardar o resultado das notas como um demonstrativo do quanto aprenderem durante o ano acúmula muito desconforto nos jovens pois se sentem pressionados a alcançarem suas metas o mais rápido possível, incluído a isso também a preocupação com a volta da contaminação pelo Covid-19 e os rumos políticos que o Brasil terá em 2023. 



Por Thais Aleixo.


 Museu Mariano Procópio já tem previsão para abrir parte fechada ao público



Nas imagens acima, vestimenta real de Dom Pedro II ao lado do capacete utilizado na época do Imperialismo. Foto de Thais Aleixo.



O Museu Mariano Procópio é um espaço bem amplo, e cercado de árvores, plantas e um um lago que caracteriza o local, além de um parquinho para as crianças se distraírem. Os objetos que ficam expostos ao público está na casa grande, ao lado a da residência em que Dom Pedro se hospedava com a família real quando visitava Juiz de Fora e tinha uma imensa coleção de objetos como quadros, pedras e moedas que inclusive ajudam a compor o imenso acervo de cerca de 53 mil peças espalhadas pelo Brasil desde a época do imperialismo como conta Alice, assessora do Museu Mariano Procópio.

A parte do espaço que ficam as exposições é repleta de itens que representam a época imperial como as próprias vestimentas do imperador Dom Pedro ll, quando jovem e quando adulto, cerâmicas de cozinha, móveis de casa e até mesmo capacetes da época. O historiador Sérgio contou que durante os anos em que o local ficou proibido ao público, houve uma curadoria para preservar os objetos em que inclusive foi se instalado uma clarabóia no centro da sala onde os objetos ficam, contém um filtro específico para mantê-los  sobre o melhor estado de conservação, e não somente isso, na sala onde está o quadro de Tiradentes esquartejado não a uma iluminação direta sob o objeto, o local tem uma iluminação amarelada para a manutenção da peça. Segundo o especialista em história o Museu será totalmente aberto até o final de dezembro de 2022 ao público.


Por Thais Aleixo.


 Aumenta procura por cursos profissionalizantes pelos jovens




O mercado de trabalho atualmente está complicado aos que procuram uma vaga de emprego principalmente aos que ainda não ingressaram em uma faculdade ou que acabaram de sair do ensino médio sem ter passado nem se quer um programa de jovem aprendiz durante o período acadêmico para adquirir habilidades com informática, calculos e vivência de trabalho em equipe o que contribui em muito o desenvolver deste jovem a sociedade.

Visto que cada vez mais empresas se tornaram mais exigentes nos pré requisitos, e os recrutadores não aceitam qualquer candidato que não tenha o mínimo de experiência na área concorrida pela vaga para que possa contribuir para a empresa em que for ingressar.

Infelizmente muitas pessoas que estão procurando emprego, não conseguem vagas que tenham uma boa remuneração, sem contar com a excessiva carga de trabalho. O faz muitos estudarem a possibilidade de empreenderem e serem seus próprios patrões.

Os jovens como Aylla Lúcia de 18 anos, pretende fazer o curso de técnico de enfermagem, relatou que “Gosto do curso e pretendo fazer a faculdade mas me assusta ter que lhe dar com situações para as quais o curso ainda não me preparou tipo dar banho em idosos, mas ao mesmo tempo é legal saber que estou ajudando ", finalizou a jovem.



Por Thais Aleixo.


segunda-feira, 28 de novembro de 2022

 Esportes e a vida dos jovens no período pós pandemia

Imagem de rampa de skate, na Praça céu de Juiz de Fora. Foto por Thais Aleixo.




Iniciada em 2020, a contaminação do vírus do Coronavírus obrigou a população mundial a ficar mais reclusos em suas residências e mudar suas rotinas para evitar ao máximo o alastramento da doença entre as pessoas, e totalizando mais de 2 anos em que convivemos com tal empecilho, todas as faixas etárias. A falta de socialização pessoalmente e o estresse financeiro que tal período causou na sociedade será sentido até nas próximas décadas. 

O psiquiatra Guilherme Polanczyk, publicou um artigo referente a como a saúde mental de jovens e adolescentes foi afetada desde 2020, dizendo que o estresse de conviver com perdas de familiares e pessoas do círculo social, a queda de padrões financeiros, distúrbios do sono e o aumento considerável no uso de mídias sociais.

Em juiz de fora, durante a pandemia, o Centro de esportes unificados também conhecido como praça Céu, disponibiliza diversas atividades recreativas como artes, danças, aulas de canto, teatro e principalmente esportes como basquete e vôlei por possuir 2 quadras, uma coberta e outra de areia muitos jovens se atraem devido a localização na zona norte do município.

Segundo coordenadores do espaço, devido a pandemia as aulas tiveram de ser interrompidas e com a retomada muitos alunos não atualizaram suas fichas cadastrais o que consequentemente abriu novas vagas aos interessados, nisso se é esperado um aumento nas inscrições para participar das oficinas gratuitas oferecidas pelo espaço.



Por Thais Aleixo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

 Black Friday anima consumidores da cidade de Juiz de Fora


     O mês de novembro é conhecido como mês das promoções e responsável por movimentar bastante a economia devido às promoções de “Black Friday”. Essa semana, lojas e consumidores se preparam para sexta-feira (25), dia que acontece oficialmente as promoções. Muitas pessoas deixam de realizar compras ao longo do ano na intenção de conseguirem preços melhores nessa época do ano.

     A dona de casa, Edna Soares relata:
“Na minha opinião a economia deu uma caída depois dessa movimentação toda de pandemia, política e etc, então temos que selecionar bastante o que realmente precisamos comprar, e nada melhor do que uma promoção pra ajudar em relação ao custo benefício”.




Por Beatriz Ribeiro